CONCORDÂNCIA VERBAL

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Vamos explorar o estudo da concordância verbal, com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas que se encontram no cotidiano. Pode-se dizer que ela se define pela harmonia, pelo equilíbrio que se manifesta entre o verbo e seu respectivo sujeito, tal equilíbrio diz respeito exatamente à adequação que se dá entre ambos os elementos em número e pessoa.
REGRAS GERAIS

SUJEITO SIMPLES

O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito, esteja ele claro ou subentendido, anteposto ou posposto.
Exemplo:
A vida não é feita só de coisas boas; ela tem altos e baixos.

SUJEITO COMPOSTO

– Quando o sujeito é composto e os núcleos são da terceira pessoa gramatical, o verbo vai para a terceira pessoa do plural.
Exemplo:
Os homens e as mulheres reconhecem sua fraqueza.
– Quando o sujeito é composto e os núcleos são pessoas gramaticais diferentes, o verbo vai para o plural, observando-se a regra da prevalência para a pessoa.
* A primeira pessoa prevalece sobre as demais:
Exemplo:
O dentista, eu e minha esposa perdemos o emprego. * A segunda pessoa prevalece sobre a terceira:
Exemplo:
Tu e ele fostes enganados.

REGRAS ESPECIAIS

SUJEITO SIMPLES – VERBO NO PLURAL

O verbo vai para o plural nos seguintes casos:
– Quando o sujeito for representado por nomes próprios no plural, precedidos de artigo.
Exemplo:

Obs.; De acordo com as normas gramaticais, o título da notícia possui um desvio. Neste caso, o artigo OS deveria anteceder EUA, sigla de Estados Unidos da América, para que a frase, com o verbo no plural, fosse considerada adequada aos padrões da norma

– Quando o sujeito estiver representado por pronomes interrogativos ou indefinidos no plural, seguido de nós ou de vós, deve-se empregar o verbo na terceira pessoa do plural ou concordar com nós ou vós.
Exemplo:
Muitos de nós preferimos espanhol a inglês. Qual de vós apoiará essa

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