Conclusão Leucemia
Podemos perceber que a Leucemia é em si uma doença muito agressiva, geradora de uma série de complicações tanto fisiológicas como psicológicas. A criança ou o adulto que é diagnosticada com Leucemia passa a se encontrar em uma situação de grande dor e sofrimento, sobre perspectiva de morte, acarretando o comprometimento de um “futuro”, gerando assim uma ruptura social, afetiva e emocional. Esse primeiro momento é um choque inevitável, a família como também a própria criança passa então por momentos difíceis e mudanças extremas, na qual passam a necessitar não só de um amparo médico afim de tratamentos físicos mas tambémPsicológicos.
A partir desse momento a intervenção psicológica se torna um fator crucial no tratamento da leucemia, uma vez que o amparo emocional se torna essencial na vida do paciente, pois o mesmo pode passar a desenvolver doenças psicossomáticas como “Depressão e Ansiedade” originados por todo um estresse emocional no qual o paciente se encontra. Toda a rotina do indivíduo e da família é alterada, uma vez que os tratamentos fazem a fazer parte do seu dia-a-dia e agressividade da doença e do caso gera toda uma mudança de perspectiva e de direção. A ação psicológica sobre a família é algo que também não pode ser esquecido, pois a família tem um papel importante nesse processo de cuidado, tornando-se um auxílio à prática do profissional do Psicólogo.
No que se refere ao modelo utilizado de medicina, o modelo Biopsicossocial é o mais indicado, por considerar não só a parte física mas todos os âmbitos da vida do paciente. No caso da Leucemia muitas vezes esse amparo psicológico é um pouco adiado por conta da gravidade do caso, levando a utilização de caráter de urgência o modelo Biomédico, procurando o controle e o alívio da dor daquela pessoa. É importante considerar que o psicólogo deve ter um olhar sensível nesse momento, tentando entender em que estado e como aquele paciente se encontra, quais são os sentimentos que se perpetuam