conclusao
O termo experimento significa fazer ou observar alguma coisa sob certas condições, resultando em algum estado final de acontecimentos ou resultados. Na prática, os experimentos não são precisamente repetíveis, mesmo sob condições supostamente idênticas. Este é o caso quando há fatores afetando os resultados, mas não há conhecimento desses fatores ou como controlá-los e ainda quando há fatores supostamente sob controle, mas que na realidade não estão. Os resultados, então, não podem ser preditos a partir do conhecimento das “condições” (aquelas levadas em consideração), sob as quais o experimento é executado. Trata-se de um experimento envolvendo eventualidade ou, simplesmente, experimento aleatório.
Como o resultado do experimento não pode ser predito, é um de muitos resultados possíveis, um modelo que o represente deve incluir uma relação desses resultados. O conjunto de resultados possíveis é o espaço amostral do experimento. O segundo e principal componente de um modelo para um experimento aleatório é o conhecimento de probabilidade, que formaliza o conceito de que alguns conjuntos de resultados são mais ou menos freqüentes do que outros.
1. Espaço amostral. Evento
Exemplo. Seja A um locus com dois alelos, A (dominante) e a (recessivo). Supondo os cruzamentos parentais Aa x Aa, os genótipos resultantes possíveis são:
A a A
AA
Aa a aA aa
Definição 1. O conjunto de todos os resultados possíveis associados com um experimento é chamado espaço amostral () do experimento.
Definição 2. Cada resultado possível é chamado de ponto amostral ou evento elementar ou resultado elementar (ei)
= {e1, e2, ...}. No caso do exemplo acima, = {AA, Aa, aA, aa}
Quando o espaço amostral contém um número finito, ou infinito, porém contável, de pontos, é chamado espaço amostral discreto. Se consiste de todos os números reais de determinado intervalo, é um espaço amostral contínuo.
Definição 3. Qualquer subconjunto,