CONCLUS O

CONCLUSÃO
A experiência desses poucos dias revelou como o professor atua como profissional durante todo seu período de trabalho, ou seja, desde o momento do ingresso da criança até o instante em que ela vai embora. Todos os momentos, de chegada, refeições, higiene, repouso, brincadeiras, projetos e outros, precisam ser pensados, planejados, preparando-se os espaços em que se realizam. Assim, não são apenas as atividades mais dirigidas que competem ao professor.
Trocar fraldas ou ajudar a criança a tirá-las, organizar os espaços selecionando os objetos que ficarão disponíveis aos bebês, promover sua autonomia durante as refeições, auto cuidados e formas de se relacionar com outros, selecionar músicas e histórias, dentre outros, são conteúdos pedagógicos do trabalho.
É mais importante a observação que o professor faz sobre uma turma de crianças, pelo acompanhamento diário, e a adequação das atividades e dos espaços e objetos propostos a elas, do que a realização de um planejamento preestabelecido, baseado em objetivos e conteúdos distantes da realidade das crianças. As brincadeiras, as interações e as explorações que as crianças fazem sobre o ambiente ao seu redor e sobre suas próprias capacidades são mais importantes do que a transmissão ou o ensino de conteúdos, pois elas estão em fase de construção da própria identidade e dos primeiros conhecimentos sobre o mundo, o que ela faz de maneira integrada, não dividindo ou classificando as coisas em áreas de conhecimento.
Os elementos afetivos e emocionais das crianças precisam ser tratados com a mesma seriedade com que um professor trata do ensino de conteúdos. Exemplos disso são os momentos de chegada de uma criança nova, mudança de turma, ou saída da criança para ingresso na pré-escola.
O estabelecimento de boas relações com os familiares dos bebês e crianças pequenas também é objeto de trabalho, reflexão e planejamento por parte do professor.
Todo professor precisa ser um constante investigador sobre as crianças,