CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PSICÓLOGOS ESCOLARES ACERCA DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

1521 palavras 7 páginas
FICHAMENTO DO TEXTO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PSICÓLOGOS ESCOLARES ACERCA DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
AUTORAS: Sandra Francesca Conte de Almeida; Ludmila de Marcos Rabelo;Verônica Silva Cabral; Eveline R. de Oliveira Moura; Márcia de Souza F. Barreto; Heloísa Barbosa

As pesquisadoras têm como objetivo principal nos trazer uma investigação acerca das dificuldades de aprendizagem enquanto ponto de destaque que levam ao insucesso escolar. Neste, as investigadoras nos mostram também as concepções, práticas psicopedagógicas na avaliação, prevenção e atendimento por parte de psicólogos atuantes na área educacional acerca da referida temática.
O Fracasso Escolar e as Dificuldades de Aprendizagem: Uma Revisão Conceitual
“O fracasso escolar tem sido definido como uma resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola (Weiss, 1992)”. (p. 118)
“O discurso do Estado liberal individualiza as desigualdades e diferenças estabelecendo, assim, uma inversão: o que seria desigualdade social passa, então, a ser desigualdade pessoal. A resposta, portanto, para o fracasso escolar, esta na meritocracia: o sucesso depende exclusivamente do individuo e, ainda, o individuo e "livre" para galgar um caminho de glorias ou de fracassos.” (p. 118).
“No ideário do liberalismo, as diferenças são vistas como deficiências ou desajustamentos, cabendo à educação, se possível, adapta-los. [...] é nos indivíduos que devem ser buscadas as causas que os tornam diferentes, por meio de um exame de suas características físicas, genéticas, cognitivas, psicológicas e familiares”. (p. 118)

“A explicação para o fracasso escolar deslocou-se, a partir dos anos 70, da esfera biológica (racial) para a esfera cultural (social) passando a centrar-se na defasagem sócio-cultural que as crianças, principalmente as de baixa renda, possuíam ao ingressar na escola. Assim sendo, as diferenças não são mais físicas ou genéticas, mas de ordem cultural e psicológica”. (p. 118)

“A justificativa do

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