CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

É de suma importância ressaltar que até a década de 1980, as praticas de alfabetização eram baseadas em métodos sintéticos e analíticos que retiam a criança na primeira serie do ensino fundamental quando esta não conseguia um bom rendimento escolar durante esse período.
A partir daí, esse método de ensino passou a ser criticado por teorias construtivistas e interacionistas de ensino (em geral) e da língua (em particular). Nesse contexto, observamos os trabalhos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO & TEBEROSK, 1984; FERREIRO, 1985) o qual influenciam no desenvolvimento de novas praticas de alfabetização. Para essas autoras a escrita alfabética não é um código, o qual se aprende com atividades de repetição e memorização, ou seja, a criança tem que assimilar o que lhe é ensinado de forma que esta venha compreender o significado de cada símbolo com o intuito de entender o que este representa. Foi através de pesquisas, que as autoras perceberam que é fundamental que o aluno compreenda como funciona o sistema de escrita alfabética, isto é, deve saber o que a escrita representa.
Segundo elas, no processo de apropriação da escrita alfabética, as crianças ou adultos analfabetos passariam por diferentes fases relacionadas a concepção da escrita sendo elas: escrita pré-silábica, escrita silábica e a escrita alfabética. Ferreiro e Teberosky (1984) também enfatizam que é interagindo com a escrita, contemplando seus usos e funções, que as crianças se apropriariam da escrita alfabética. Através da difusão dos trabalhos da Psicogênese da Língua Escrita surgiu as criticas ao uso dos tradicionais métodos de alfabetização.
Desde então, surge a necessidade de considerar os usos e funções da escrita com base no desenvolvimento de atividades significativas de leitura e escrita na escola. Em 1990, surge um novo conceito de alfabetização: o letramento que segundo