Concentração de CO2 na Era antropocena

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As concentrações de CO₂ na atmosfera mudam de acordo com os períodos e temperaturas, são significativamente reduzidas durante os períodos glaciais, menos de
200 ppm, elevando-se durante os períodos interglaciais, aproximando-se de 300 ppm.
Nos últimos 1000 mil anos ela se manteve “estável”.
A transição da última era glacial para o Holoceno foi acompanhada pelo aumento das concentrações de CO₂ em cerca de 40%. O aumento passou de 189 ppm de 18.100-
17.000 BP para 265 ppm entre 11.100-10.500 BP. Esse aumento deve-se: Redução na solubilidade de CO₂ nas águas superficiais do Oceano Antártico; aumento da troca de ar na Antártica devido à redução das extensão de gelo; redução da bioatividade no oceano
Atlântico devido à redução do deposito de poeira eólica, levando a redução de fertilização de ferro.
Os registros revelam que as concentração de CO₂ nunca ultrapassaram 300 ppm durante os últimos 650 mil anos em comparação com as atuais de mais de 370 ppm. Durante a interglaciação, antes de 450.000 A.C a temperatura média era baixa, mas de longa duração, a concentração de CO₂ também era baixa. Essa é uma evidência que correlaciona os ciclos climáticos globais e o CO₂ da atmosfera.
Há uma consistência nos níveis de concentração durante os 8 primeiros séculos do último milênio, de 280 ppm, seguido de um dramático aumento devido a ação antropogênica durante os dois últimos séculos. Depois da Revolução industrial as concentrações aumentaram e nos últimos 25 anos chegou a 399 ppm devido ao alto uso de combustíveis fósseis.

Registros paleoclimáticos fornecem uma perspectiva de um longo período do clima, de sua variabilidade natural e de suas mudanças por elementos externos ou pelos seres humanos. Esses indicadores são úteis para detectar mudanças climáticas no passado e para entender como é que o sistema climático funcionava no passado em comparação aos dias atuais. Os registros paleoclimáticos também permitem reconstruções de clima do passado, realizadas a

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