Comuta O Transfer Ncia De Dados
Comutação/Transf erência de Dados
Comutação/Transferência de Dados
André Moreira (andre@dei.isep.ipp.pt)
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Informática do ISEP
Na maioria dos casos os nós entre os quais se pretende transferir informação não estão ligados por uma linha dedicada, basicamente porque se pretende que de um dado conjunto de E nós, qualquer um deles possa comunicar com qualquer um dos outros (E-1) nós.
Em termos de topologia (disposição física dos nós e das linhas) a situação descrita é conhecida por "fully-connected", contudo torna-se rápidamente impraticável com o aumento do número de estações, já que são necessárias E x (E-1)/2 linhas, além disso em cada nó necessita de (E-1) interfaces para assegurar as ligações.
Número de nós
2 3 4 5 6 7 ... 10 ... 20
Linhas dedicadas necessárias 1 3 6 10 15 21 ... 45 ... 190
Interfaces/cada nó
1 2 3 4 5 6 ... 9 ... 19
Para tornar viável a comunicação entre um grande número de nós surge o conceito de rede de comunicação, trata-se acima de tudo de um serviço de transferência de dados entre nós.
Cada nó possui uma única interface ligada à rede, esta assegura a transferência de dados entre qualquer um dos nós que lhe estão ligados.
Numa topologia "full-connected" o nó de destino para os dados emitidos está implicito pois para cada destino possível existe uma interface separada. Numa rede de comunicação corrente, cada nó possui apenas uma interface que usa para comunicar com qualquer um dos outros nós. Quando um nó emite dados torna-se necessário indicar à rede qual é o nó de destino para esses dados, para o efeito utilizam-se endereços.
Cada nó ligado a uma rede de comunicação possui um endereço unico que o identifica, a rede lida com os endereços de forma a fazer chegar os dados ao nó correcto.
As redes de comunicação podem ser divididas em duas categorias distintas:
Redes de "Broadcast"
Redes de Comutação
As redes de "broadcast" são essencialmente usadas em implementações locais (LAN),