comunitaria

Góis (1993) define psicologia comunitária como “Uma área da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente do modo de vida do lugar /comunidade; estuda o sistema de relações e representações, identidade, níveis de consciência, identificação, pertinência dos individuos ao lugar /comunidade e aos grupos comunitários. Visa ao desenvolvimento da consciência dos moradores como sujeitos históricos e comunitários, através de um esforço interdiscipinar que perpassa o desenvolvimento dos grupos e da comunidade.[...] Seu problema central é a trnasformação do indivíduo em sujeito.”
Falar sobre psicologia comunitária no Brasil significa falar da história política do Brasil e da América Latina.

Anos 1960 Confronto:
Estado e as forças capitalistas
X
-necessidades básicas da população
-participação da sociedade civil nas discussões políticas e sociais.

-Organização dos movimentos populares no meio urbano

-organização das ligas camponesas lutando por melhoria das condições de vida

Ênfase nos projetos educacionais a fim de buscar uma maior consciência crítica da população

Março de 1964 instaura-se o regime militar no país, todas as experiências sociais em curso sofrem um recrudescimento.

Agosto de 1962, reconhecimento oficial da profissão de psicólogo, cuja atuação era basicamente clínica, nas organizações e nas escolas.

Nessa década se dá a inserção do psicólogo/a em comunidades de baixa renda com o propósito de mobilização e transformação social, porém ainda sem um referencial teórico próprio ou metodologia própria.
O trabalho era voluntário.

Anos 1970
Governo militar e a pauperização da população população se organizando para reivindicar seus direitos: -associação de bairros
-entidades de defesa do cidadão/ã
-anistia -grupos de educação popular -pastorais do menor, do operário e da mulher

Trabalho que resultou em conhecimento que foi sistematizado e divulgado por meio de livros, artigos, revistas, apresentação em