COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
ARQUITETURA E URBANISMO

FICHAMENTO:
LIVRO FILOSOFANDO – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
(MARIA LUCIA DE ARRUDA ARANHA E MARIA HELENA PIRES MARTINS)
CAPÍTULO 37 ATÉ O 41

Salvador – BA
2014

FICHAMENTO:
LIVRO FILOSOFANDO – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
(MARIA LUCIA DE ARRUDA ARANHA E MARIA HELENA PIRES MARTINS)
CAPÍTULO 37 ATÉ O 41

Salvador – BA
2014
CAPÍTULO 37 - ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL
1. Conceituação: no uso vulgar, em artes, em filosofia
A palavra estética é usada em muitas expressões, de modo geral, com função adjetiva, com sinônimo de beleza e qualidade. Do ponto de vista filosófico, a estética também está relacionada à noção de beleza e o sentimento que esta desperta nas pessoas. Mas quando a expressão é usada no campo das artes pode assumir função substantiva, e pode ser conceituada como um estilo, o qual é um conjunto de características de uma obra, um autor ou uma época, por exemplo as expressões “Estilo renascentista” e “Estética renascentista”, apresentam mesmo significado.
2. Etimologia da palavra estética
Segundo o Dicionnaire de la philosophie, Paris, Larousse, 1982, p. 91, a palavra estética vem do grego aisthesis, o qual significa "faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos", "percepção totalizante”. A relação da estética e da arte pode ser entendida quando a obra de arte é o alvo de percepção e elemento de transmissão de sentimentos.
3. O belo e o feio: a questão do gosto
Dentro de estudos iniciados em Platão estendendo-se até o classicismo, existiram filósofos que defenderam a existência do “belo em si”, de uma essência ideal, objetiva, independente das obras individuais, para as quais serve de modelo e critério de julgamento. Existiria, então, um padrão a ser seguido, um ideal universal de beleza. As qualidades que tornam um objeto belo estão no próprio objeto e independem do sujeito que as percebe.