Comunicação
COMUNIDADE KAINGANG NO PARANÁ
Paulo Caldas Ribeiro Ramon/UEM/Rede CEDES/CNPq pauloribeiro1987@gmail.com Rosângela Célia Faustino/UEM/CNPq/MDS rofaustino@terra.com.br Resumo
O presente trabalho aborda a temática do Alcoolismo Indígena no Estado do Paraná cuja população é de 9.150 indivíduos (dados estimados em 2010/2011) provenientes de três etnias diferentes (Guarani, Kaingang e Xetá), habitantes de 29 Terras Indígenas demarcadas e 3 não demarcadas. De acordo com a FUNASA – Fundação Nacional da Saúde, instituição responsável pela saúde indígena, o suicídio e o alcoolismo são as maiores moléstias que acometem a população indígena. Nos anos de 2001/2006 foram realizadas conferências, com a participação das comunidades, sobre a temática do alcoolismo, nas quais as propostas estavam na proibição da entrada de bebida alcoólica nas aldeias e conscientização sobre os malefícios da ingestão de álcool. Os grupos indígenas desenvolveram algumas estratégias (aconselhamentos, privação da liberdade, expulsões, consentimentos em algumas situações) para enfrentar este problema que é considerado muito grave pelas lideranças. Algumas escolas indígenas têm tentado um trabalho preventivo abrindo espaço para o diálogo e a reflexão junto à comunidade, porém são iniciativas incipientes diante da gravidade do problema. A presente pesquisa realizou-se no âmbito do projeto “O esporte/lazer em Comunidades Indígenas no Paraná” 2009/2010 financiado pela
Rede Cedes e Ministério do Esporte. Observou-se a gravidade do problema bem como a ausência de diagnósticos que contribuam com a formulação de estratégias para seu enfrentamento. Palavras-Chave: Indígenas no Paraná; Jovens; Alccolismo; Prevenção
Introdução
O presente trabalho aborda a temática do Alcoolismo Indígena no Estado do
Paraná, cuja população é de 9.150 indivíduos (dados estimados em 2010/2011) de três etnias diferentes (Guarani, Kaingang e Xetá),