Comunicação na pré-história
Se analisarmos a comunicação como uma necessidade humana, começamos a nos perguntar onde foi que isso surgiu, como funcionava antes de nós, qual o papel exerceu na vida das pessoas. Na tentativa de responder essas e outras perguntas, recorremos a historia e nos deparamos com pequenos gestos e sons que iniciaram uma trajetória incrível que fez da comunicação o que ela é nos dias atuais.
Da tentativa de traduzir a necessidade de comer, de acasalar, de se divertir, de revelar ameaças, perigo e sentimentos, os primatas sentiram a necessidade de buscar meios de se comunicar, utilizando formas semelhantes à dos demais mamíferos, ou seja, gritos, urros, grunhidos, rosnados e determinadas posturas corporais.
Junto do desenvolvimento da espécie humana veio o aprimoramento nas formas de comunicação, nas habilidades manuais e intelectuais. O homem passou a tomar consciência dos sons que emitia, a memoriza-los e repeti-los sempre que desejavam passar determinada mensagem. Com a convivência, outros homens passaram a fazer a mesma coisa e estes começaram a se compreender, desenvolvendo assim a linguagem, que permitiu a transmissão do conhecimento, assegurando uma maior adaptação ao meio e sobrevivência.
Mais uma forma de comunicação desenvolvida na pré-história foi a pintura rupestre, produzida com extrato retirado de plantas, arvores e frutos; sangue de animais; carvão e rochas, era feita nas paredes das cavernas, grutas ou ao ar livre, retratando cenas do cotidiano como animais, descobertas, rituais, a caça etc. e serviam também para externar sentimentos, desejos, ideias e mensagens. As pinturas rupestres servem até hoje como referência no estudo dos hábitos e cultura das pessoas que viveram naquela época.
Percebemos que sempre existiu a necessidade de se comunicar, seja para externar sentimentos ou para suprir suas necessidades, como comer e se proteger. Através da emissão de sons diversos, criação da linguagem, pintura de cavernas