Computação Pervasiva

1. Origem e Conceito

Com as evoluções tecnológicas iminentes, o computador passou a tornar-se uma ferramenta comum na vida das pessoas. Deixando os escritórios de empresas e locais de trabalho e chegando até as casas das pessoas, a tendência é que ele se integre cada vez mais ao ambiente do ser humano. Ultimamente, com os avanços das tecnologias, surgiram aparelhos como notebooks, celulares, máquinas fotográficas e até mesmo carros e fornos microondas onde existem computadores integrados. Estes avanços dão o pretexto para a expansão de um novo ramo na computação, a computação pervasiva (ou computação invisível/ transparente).
Falar de computação pervasiva é o mesmo que falar de computação ubíqua, porém estes dois termos têm conceitos que diferem ligeiramente entre si. A computação ubíqua prega que os computadores estarão espalhados e ocultos por todo um ambiente (ubíquo significa onipresente). Já a computação pervasiva traduz esta idéia, ela estimula a computação ubíqua (de fato, consiste na parte prática deste conceito, considerando seus aspectos econômicos e técnicos). Enfim, este ramo da computação só pôde se desenvolver graças aos avanços em áreas como computação móvel, computação distribuída e inteligência artificial.
A idéia de computação pervasiva surgiu no final da década de 80, com o cientista chefe do centro de pesquisa Xerox PARC, Mark Weiser, em seu artigo “O Computador do Século XXI”, no qual ele afirma: “As mais profundas tecnologias são aquelas que desaparecem”. De fato, Weiser previa um futuro onde haveria a ubiquidade dos computadores pessoais; os serviços e dispositivos de computação se tornariam mais práticos e disponíveis, porém de uma maneira imperceptível. Ou seja, a computação estaria implantada em diversos dispositivos conectados; o foco do usuário deixaria de ser a ferramenta (o computador pessoal) e passaria a ser a tarefa em questão. Computação pervasiva é um campo de pesquisa relativamente novo, sendo considerada uma nova era, a