Complexo Rupestre de Altitude

Rodrigo Goldner / Disciplina: Biogeografia
Fichamento: Solos e vegetação nos Complexos Rupestres de Altitude da Mantiqueira e do Espinhaço Após diversas análises dos respectivos locais estudados neste trabalho, designado para fichamento, foi notável a preocupação em categorizar os que chamamos hoje comumente, adotado por Semir (1991), de Complexos Rupestres de Altitude (CRA). As primeiras nomenclaturas não indicavam outras tipologias vegetativas e também, desprezavam o fato de que, em tais locais, predominavam afloramento em solo rochoso explorando em si, as demais falhas que existem que são bastante comuns nos campos sobre quartzito. Então, o termo Complexo Rupestre, é devidamente adequado para os estudos e entendimentos posteriores. Os tipos de rochas são bastante importantes para compreender a composição da flora dos campos rupestres de altitude, no qual os solos sobre rochas ígneas são menos empobrecidos que e rochas quartzíticas. Nove áreas foram analisadas para o entendimento da composição dos solos em domínios e domínios de transição da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Observa-se na primeira tabela, que em altitudes de 900-1200 metros os biomas dominantes são Cerrado e Caatinga, onde é visível a Serra do Espinhaço com vegetações disjuntas, afloramento rochoso em microclimas e pontões, tornando a paisagem mais pontiaguda, dando lugar aos grandes vales de deposição orgânica, onde surgem concentrações arbóreas devido ao escoamento sobre rochas em quartzito, em 1200 já predomina uma transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, por assim dizer, e a partir destes 1200 metros, Mata Atlântica propriamente dita dando lugar a Serra da Mantiqueira sobre rochas ígneas, onde predominam granitos e gnaisses, com características geomorfológicas mais convexamente arredondadas. Experimentos químicos foram utilizados nas análises dos solos dos respectivos locais, para o estudo de sua composição orgânica e capacidade de nutrição da vegetação dos CRA