Complexo de Édipo

● Um olhar histórico para o momento da elaboração do Complexo de Édipo

Sigmound Freud baseou o complexo de Édipo na sua experiência clínica, na sua auto-analise e no ciclo das peças teatrais do grego Sófocles. Contudo, são necessárias para a compreensão do Complexo de Édipo, as duas tópicas elaboradas para a compreensão dos desejos inconscientes, do superego, do ego e outros, que são características marcantes na formação do ser em qualquer sociedade.

Na primeira tópica de Freud, ele utiliza uma divisão do aparelho psíquico em inconsciente (contém pensamentos, desejos e recordações que estão bem abaixo da superfície consciente, mas apesar disso, exercem grande influência nos atos da pessoa), consciente (é todo pensamento consciente em um determinado ponto no tempo) e pré-consciente (material logo abaixo da superfície da consciência que pode ser facilmente recuperado).

No entanto, quando Sigmound Freud escreve sobre a segunda tópica – Ego (é o componente da personalidade que toma as decisões e funciona conforme o principio da realidade, e faz mediação entre o id, com seus desejos vigorosos de satisfação imediata, e o mundo social externo, com suas expectativas e normas com relação ao comportamento adequado.), Superego (é o componente da personalidade que incorpora os padrões sociais sobre o que representa o certo e o errado), id (é o componente primitivo e instintivo da personalidade e funciona segundo o principio do prazer).

● O mito de Édipo Rei

A história começa sobre Laio que apresentou um histórico de homossexualismo pois apaixonara por Crísipo levando a seqüestrá-lo. Depois desse incidente, Pêlops amaldiçoou para morrer sem deixar descendente. Então, o Laio se casa com Jocasta e tornou rei de Tebas. Devido ao feitiço de Pêlops, Laio tentou matar o filho que teve com Jocasta, mas menino acabou sendo salvo pelo pastor. Então, o pastor entregou o menino Édipo para o rei de Corinto e este criara Édipo como se fosse o teu filho, mas num certo