Como evitar grandes erros na elaboração de cronogramas de obras
A construção civil sempre foi uma atividade de grande importância para o país. Uma indústria geradora de empregos e consequentemente de renda. Porém, apesar desta grande importância, o setor não lidava com mão de obra especializada e/ou qualificada. Por se tratar de atividades que muitas vezes necessitavam apenas de força física, nunca se foi exigido muito estudo aos seus colaboradores. O que é compreensivo ao analisarmos o ponto de vista da produção. No entanto, a construção civil não é feita apenas da produção propriamente dita, existem diversas outras atividades que precisam ser executadas anteriormente para que o produto final, a obra, seja executado da maneira desejada. E essas atividades exigem um grau de conhecimento maior, pois são esses setores, gerenciais, os responsáveis pela produtividade dos setores executivos. Talvez pela baixa competitividade do setor, nunca foi cobrada uma excelência tão grande no desenvolvimento dessas atividades. Contudo, com o atual posicionamento do mercado mundial e com a globalização, essa competitividade aumentou e a exigência por produtos mais modernos e de maior qualidade se tornou muito maior. E consequentemente os recursos financeiros – sejam eles próprios ou decorrentes de financiamentos – passaram a ser mais escassos devido às incertezas do mercado. E isso obrigou as empresas a focarem na gestão empresarial, a fim de evitar a perda das diretrizes principais da maioria das empresas: prazo, custo e qualidade. A partir dessa nova forma de enxergar o mercado, o planejamento volta a ser o setor principal para um bom gerenciamento e controle de uma empresa, já que tem impacto direto no desempenho da produção. Como afirma Aldo Dorea Mattos:
“Estudos realizados no Brasil e no exterior comprovam esse fato, indicando que deficiências no planejamento e no controle estão entre as principais causas da baixa produtividade do setor, de suas elevadas