como as palavras podem alterar sua mente
Entretanto, a situação muda se você falar inglês. Nesse caso, sua resposta mais provável seria “meu irmão quebrou o copo”. Pode parecer uma questão cultural, mas na verdade é tudo uma questão gramatical.
O fato é que, de acordo com o The Wall Street Journal, pesquisas provaram que, na língua inglesa, o foco de uma frase tende sempre à pessoa que fez a ação, enquanto nas outras o ponto principal é aquele que a sofre.
Sem direções
Os conceitos de “esquerda” e “direita” são extremamente importantes para o ser humano. Eles são parte tão básica na nossa capacidade de localização que, mesmo se não houvesse um termo específico para eles, a ideia ainda existiria em nossas cabeças, certo? Não exatamente.
Na Nicarágua, há um grupo de crianças surdas que tinha sua própria linguagem de sinais, esta desprovida de nomes para ambos os lados. Elas foram submetidas a um teste em que eram colocadas em uma sala, vendadas e giradas. Depois, deviam encontrar um objeto que haviam acabado de ver — e que tinha sido escondido no local.
O que seria ridiculamente fácil para outras pessoas se revelou uma tarefa hercúlea para os garotos. Sem a visão e nem uma referência do posicionamento anterior, eles não sabiam como localizar a si mesmos na sala, quem dirá o objeto. Para encontrar o item, foi necessário muito mais tempo e esforço que em uma situação normal.
Dando nome às cores
Quem já visitou uma loja de materiais de construção ao menos uma vez na vida deve se lembrar daquelas cartelas de cor para tinta, em que muitos descobrem que existem tons como branco, gelo, marfim e osso.
Para a maioria dos homens, isso parece apenas uma invenção das mulheres e dos fabricantes de tinta por pura diversão. E um estudo feito pela Associação Psicológica Americana