Começa a aventura com a “idade dos porquês” entre o primeiro e o terceiro/quarto ano, a criança passa dos trémulos primeiros passos autónomos à aquisição da completa segurança do próprio corpo no espaço. o que é, por

Começa a aventura com a “idade dos porquês”
Entre o primeiro e o terceiro/quarto ano, a criança passa dos trémulos primeiros passos autónomos à aquisição da completa segurança do próprio corpo no espaço.

O que é, por quê, o que significa isso? O seu menino está começando a reparar no mundo ao seu redor e suas perguntas são infinitamente ternas e ingénuas. Ele quer saber tudo, compreender, conhecer e ser capaz de interpretar: ei-lo chegado à famosa idade dos porquês!
O processo de desenvolvimento físico e mental é muito rápido: do primeiro ao quarto ano a criança aprende a andar e a fazer todos os gestos e movimentos que vê os adultos fazer; aprende a falar correctamente e desenvolve de maneira suficientemente definitiva a sua personalidade e o seu carácter.

Enquanto se deslocava gatinhando dentro de um espaço suficientemente controlável, a sua segurança dependia de um mínimo de atenção dos adultos de maneira a não deixar acessíveis objectos ou substâncias perigosas. Pelo contrário, quando começa com os primeiros passos, pode chegar a qualquer ponto da casa, esgueirar-se em qualquer canto remoto, escalar com grande desenvoltura, andar à procura de novas diversões por todo o lado. Tal processo, se por um lado exige o aumento do nível de atenção, por outro fascina o adulto permitindo-lhe reviver, em conjunto com a criança, o espanto e a admiração que acompanham a descoberta.
Conforme a criança cresce, a sua vida desenvolve-se durante períodos cada vez mais longos fora de casa. As novas situações que encontra levam-no a desenvolver e testar novas estratégias e comportamentos. Para além da própria casa, dos parentes e amigos próximos, da creche e em férias, as experiências directas e indirectas de comparação com a vida dos outros desenvolvem-se principalmente na rua.

A rua é o primeiro local onde a criança se apercebe de que existem "outros" e de que são muito diferentes, de que se movem, se vestem, falam e agem de maneiras diferentes. Torna-se extremamente