Comentários do livro Justiça

1406 palavras 6 páginas
Capítulo 1 – Fazendo a coisa certa

O autor inicia o livro relatando um furacão ocorrido na estado da Flórida, no verão de 2004. A tempestade devasta a cidade e junto os preços de produtos básicos para a sobrevivência, que explodem no mercado. E é nesse contexto que a questão crucial sobre o que é justiça entra. É justo cobrar o que for possível nestas circunstancias emergenciais, ou o gorverno deve intervir para impor um comportamento mais virtuoso dos cidadãos? A lei deve promover a virtude ou ser neutra quanto a estas concepções, deixando cada um livre para escolher? Micheal Sandal compara os pensamentos de dois filósofos. Aristóteles, que diz que a lei não pode ser neutral no que tange a qualidade de vida. E Kant, que ao contrário do anterior, concorda que uma sociedade justa respeita a liberdade de cada indivíduo para escolher a própria concepção do que seja uma vida boa. Nota-se duas concepções de justiça, uma baseada em virtudes e outra em liberdade.
Concordo que devem ser evitados que julgamentos sobre virtudes sejam levados para o caminho da lei, mas acredito que devem haver limites. Quando a situação envolve aumento de capital a partir do abuso da desgraça de um ser humano (ainda mais como no caso do livro, causada por um desastre natural) o conceito de justiça neutra deve ser revisto. Ao meu ver, um julgamento justo e coerente prioriza o bem estar da sociedade como um todo, e não favoriza pequenos núcleos que detem maior poder. Seja isso partindo de virtudes ou não.

Capítulo 2 – O princípio da máxima felicidade / O utilitarismo

Um das discussões abordadas no segundo capítulo refere a dois conceitos morais distintos, através do caso do julgamento de três sobreviventes de um naufrágio que mataram um quarto homem, já adoecido, para se alimentarem.
A teoria da moral utilitarista (de Bentham) não respeita os direitos individuais. Justifica favorecer um grupo maior as custas de qualquer coisa, podendo ser até cruel com um ser

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