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Governo Collor

Governo Collor

• O começo
Collor foi eleito em novembro de 1989. A primeira medida do novo governo foi o lançamento de um plano de combate à inflação, o Plano Collor. A ambiciosidade do Plano Collor foi tal que a economia brasileira não suportou a ditadura do Presidente que queria crescer e desenvolver a todo custo e rapidamente, sem o aval dos industriais, dos banqueiros e latifundiários. O Plano era bom, no entanto, a índole do Presidente não deixava que os resultados econômicos surgissem com facilidades. A aplicação desses Planos decorreu da falta de emprego, da queda da produção nacional, da falta de investimentos internos e externos, a busca incessante pela liquidez, o aumento da miséria e muitas outras dificuldades que a economia atravessava, e que precisava uma intervenção forte para uma volta à realidade.

• O Fim do caçador de Marajás

A grise econômica foi se agravando e denuncias de corrupção foram feitas pelo próprio irmão do presidente; Pedro Collor, Que revelou a existência de um enorme esquema de corrupção envolvendo o ex-tesoureiro da campanha de Collor (Paulo César Farias), que seria responsável por a liberação de verbas públicas para empresas privadas em troca de propina. As denuncias levaram à abertura, pelo Congresso Nacional, de uma (CPI) Pelo Congresso Nacional, encarregada pelas investigações. Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares. Enquanto a CPI investigava e descobria cada vez mais indícios que corrupção no governo Collor, a indignação popular aumentava cada vez mais. Jovens pintaram suas caras de verde e amarelo e saíram às ruas pedindo um Impeachment.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de