Coletivo de autores

O primeiro capitulo apresenta as duas perspectivas da Educação Física escolar, o desenvolvimento da aptidão física ou reflexão sobre a cultura corporal dentro de uma escola que se pretende "democrática, universal, gratuita, obrigatória, laica e unitária, resultado de um projeto coletivo e adequada em relação aos seus equipamentos materiais e espaços físicos."
Os autores iniciam o tema afirmando que hoje, o Brasil possui um movimento social dividido em classes, em que cada uma pretende afirmar seus interesses pessoais.
Há duas classes: a dos trabalhadores que lutam por condições dignas de existência e a dos proprietários, que tem como interesse único a manutenção do status quo através de uma política hegemônica.
O conflito entre essas duas classes a fim de afirmarem seus interesses gera uma crise. É a partir dessa crise que novas pedagogias surgem a fim de dar conta da globalidade de determinada prática social, que é a educação, e que por sua vez a é uma prática social em dado momento histórico.
O texto apresenta a pedagogia critico superadora, uma pedagogia que surge quando outra entra em crise por não responder mais a pratica social dos sujeitos.
As características especificas da pedagogia critico superadora são: diagnostica, judicativa e teleológica, que pretendem constatar os dados de certa realidade; julgar a partir de uma ética que representa os interesses de determinada classe social; e por fim, busca um direcionamento, dependendo da perspectiva tomada.
O educador deve ter preparado e estar munido de um projeto político pedagógico, a fim de ter uma relação com seus alunos e conteúdos programados de maneira científica e metodológica.
Pensando no currículo de forma ampliada, o coletivo trás através de estudos realizados pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Pernambuco no período de março de 1987 a março de 1991, uma proposta para o ensino da Educação Física reconhecida como um avanço teórico-metodológico da área.
O objetivo deste livro