Cogito

1684 palavras 7 páginas
O Cogito cartesiano: bases para uma verdadeira ciência

Até se chegar ao nível de conhecimento da Revolução Científica no século XVIII, grande foi a evolução no que concerne ao pensamento e ao trato da realidade.
O estudo da realidade da natureza é inaugurado na Grécia Antiga com filósofos refletindo a cerca da arché dos objetos, constituindo uma sucessão de idéias. Primeiro aparece Tales, afirmando que a água seria a essência construtora de tudo. Logo após, vemos Anaxímenes, contrariando Tales, afirma que a realidade sensível constitui-se de água, terra, fogo e ar.
Com o aparecimento do pensamento de Heráclito há uma ruptura, pois este atribui como base e essência das coisas o movimento, mas não no sentido cinético e sim dialético, com o todo constituído de partes contrárias. A partir de agora, a arché ganha um aspecto imaterial. Parmênides, contrariando Heráclito, nega o movimento dialético, pois este não prova a realidade com o não-ser (princípio da não contradição), destarte, coloca o pensamento como prova do ser (se se pode pensar em algo, este objeto logo existe).
No período vivido pelos filósofos dantes citados, passava-se pelo lento processo de estabelecimento da pólis grega (século V a.C.). Conseguido este feito, o pensamento grego reformula-se, pois o foco agora é distinguir-se para se adquirir poder, consequência da vivência política. A palavra aparece nesse contexto servindo de meio para se sobressair. Surge o sofismo, arte da retórica, que foi bruscamente criticado por Sócrates, o qual primava pelo saber fundamentado, mas foi vítima da ignorância de seus contemporâneos, sendo condenado à morte. Este inaugura a idéia da existência da alma muito difundida e avançada por seu sucessor: Platão.
Viver ao lado de Sócrates foi um grande privilégio desfrutado por Platão, que baseado no pensamento de seu mestre, formulou concepções a cerca da verdadeira realidade das coisas, a qual se encontrava em mundo ideal onde nossas almas haviam habitado. Portanto,

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