coevolução

Introdução:

O termo coevolução frequentemente apresenta algumas divergências quanto à definição, mas pode ser definido como “Evolução simultânea de adaptações ao longo de várias gerações em duas ou mais populações (ou espécies) que interagem tão intimamente que cada uma delas age como uma força seletiva sobre a outra e/ou ainda como “mudanças genéticas recíprocas de espécies interagentes devido à seleção natural imposta por cada uma sobre a outra.” Quando sua relação é antagônica, como é aquela entre predador e presa, as espécies podem ficar presas numa batalha evolutiva tentando melhorar seu próprio ajustamento, cada uma a custa da outra. Esse embate pode levar a um empate forçado na qual ambos os protagonistas evoluem em resposta ao outro ou esgotam as variações genéticas necessárias para alimentar qualquer mudança evolutiva futura. Em todo caso, o resultado líquido de sua interação pode ser um estado de equilíbrio. A coevolução entre mutualistas pode conduzir a um arranjo estável de adaptações complementares que promovam a interação.

1. Conceito:

Segundo Futuyma (2003), o termo coevolução foi utilizado pela primeira vez por Erlich e Raven (1964) na descrição sobre prováveis influencias que plantas e insetos herbívoros têm sobre a evolução do outro. Duas espécies podem estar evoluindo de modo independente e em um determinado tempo pode simplesmente ocorrer que as duas formas estejam mutuamente adaptadas (pré-adaptadas). Logo, para demonstrar coevolução devese não só mostrar que as duas formas estejam coadaptadas hoje, mas que seus ancestrais evoluíram juntos, exercendo forças seletivas um sobre o outro.
Não há um acordo coletivo entre a definição do termo. Tem sido amplamente definido como evolução na qual a adaptabilidade de cada genótipo depende das densidades populacionais e da composição genética da própria espécie e da espécie com a qual interage
Futuyma (2003, apud Roughgarden 1976). Outros (Futuyma, 2003 citando Jansen 1980)