Coerçao

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Coerção

Para Émilie Durkheim, nem todo acontecimento humano pode ser chamado de social, pois caso o fosse, a sociologia não teria objeto próprio para análise. Durkheim definiu como objeto da sociologia os fatos sociais. A partir dessa ideia, o fato social é experimentado pelo indivíduo como uma realidade independente e preexistente.
Daí que se considera incontestável que a maioria de nossas ideias e tendências, na realidade são valores e paradigmas (formas de pensar) que são introjetados. Isso, nada mais é que o mecanismo psicológico pelo qual um indivíduo inconscientemente incorpora e passa a considerar como seus objetos características alheias e valores de outrem.
Durkheim vai dizer que o fato social é reconhecível pelo poder de coerção (coação, repressão) externa que exerce, ou é suscetível de exercer. É o caso, por exemplo, do direito, da moral, das crenças, dos usos, da educação, das modas etc. Esta força que os fatos exercem sobre os indivíduos e que os levam a conformarem-se às regras da socedade vai ser caracterizada por Durkheim como coerção social.
Portanto, é fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral (generalidade) na extensão de uma sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.
A consciência coletiva exerce sobre o indivíduo o poder de coerção. Consciência coletiva pode ser definida como sendo o conjunto de crenças e de sentimentos comuns à média dos membros (maioria) de uma mesma sociedade e que vai formar um sistema determinado de valores.
Com hábitos de viver uns com os outros, a consciência coletiva coage e força os indivíduos a desenvolver relações que se ajustem a um tipo de comportamento desejado e esperado pela sociedade. O melhor exemplo disso é a criação dos filhos. Pais e mães muitas vezes intimidam os filhos para que estes passem a ter um comportamento específico.
Segundo

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