Coca cola
É estranho pensar em uma empresa como a Coca-Cola precisando de uma revisão geral. Seus produtos, afinal, são vendidos em cada esquina do mundo e têm dominado a indústria dos refrigerantes por mais de um século. Mesmo companhias que mudam o mundo podem dar passos equivocados e tropeçar, e a Coca não e exceção. Como cabe a uma corporação que mudou o mundo, entretanto, tal atenção realmente vem sendo prestada desde que um novo executivo-chefe tomou o controle na virada do milênio. E, enquanto os analistas da indústria de bebidas descreveram até mesmo seus atos iniciais como parte da mais significativa 'mudança de maré' pela qual a Coca havia passado em décadas, a companhia indicou que este ajuste para o século XXI de seu produto do século XIX ainda não estava completo.
As colas monopolizaram o mercado desde o começo, com a Coca e a Pepsi iniciando sua eterna batalha pela supremacia da indústria. A Coca deu um passo para aumentar as vendas no mercado de massa ao conceder direitos exclusivos de engarrafamento para uma dupla de homens de Chanttanooga, no Tennessee. O contrato, de 1 dólar, também marcou o nascimento da estratégia exclusiva da companhia de usar engarrafadores independentes para misturar ingredientes específicos localmente e distribuir o produto resultante. A expansão agressiva também foi urna grande parte do primeiro plano. Quando o banqueiro de Atlanta Ernest Woodruff e um grupo de investidores compraram a companhia por US$ 25 milhões, em 1919, aproximadamente 1.000 desses engarrafadores estavam distribuindo a Coca-Cola pêlos Estados Unidos, Cuba, Porto Rico, Panamá, Filipinas e Guam.
Robert W. Woodruff, filho de Ernest, assumiu o controle da corporação em 1923 e embarcou em uma extraordinária administração, que durou seis décadas e elevou a Coca-Cola de uma mera bebida à marca mais valiosa do mundo. Sob seu cuidado, a Coca começou pela primeira vez a enfatizar a venda de garrafas mais do que a venda de fonte. Uma garrafa