Coagulopatias 2
O termo coagulopatia diz respeito a condições nas quais um componente necessário para o controle do sangramento está ausente ou é inadequado. Dois exemplos comuns são a trombocitopenia, ocorre quando a quantidade de plaquetas ou trombócitos é inferior à normal. Hemofilia é um distúrbio que envolve fatores de coagulação, existem três tipos hemofilia A, B e C.
Pacientes com coagulopatias necessitam fazer uso frequente de hemocomponentes e/ou hemoderivados, o Ministério da Saúde é o órgão federal responsável pelo Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias, doenças hemorrágicas decorrentes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa de um ou mais fatores da coagulação. Estas doenças se caracterizam pela ocorrência de hemorragias de gravidade variável, de forma espontânea e/ou pós-traumática.
A manutenção de um registro atualizado dos pacientes com coagulopatias é fundamental para o conhecimento sobre a prevalência da doença e suas complicações, os dados sócio-demográficos e clínicos destes indivíduos, o tratamento e a vigilância epidemiológica das infecções, a presença de inibidor e de possíveis reações adversas ao tratamento. Ainda, é de suma importância, a informação sobre o quantitativo de fatores de coagulação dispensado a esses indivíduos. O sistema informatizado Hemovida Web – Coagulopatias foi desenvolvido com o objetivo de sistematizar essas informações, permitindo o monitoramento destas doenças e contribuindo para o planejamento das ações do Programa, possibilitando uma melhor organização da atenção a esses pacientes.
2. Coagulopatias
É uma doença na qual a capacidade do sangue de coagular é prejudicada. Esta doença pode causar sangramento prolongado ou excessivo, o que pode ocorrer espontaneamente ou após uma lesão ou procedimentos médicos ou odontológicos. Também conhecida por coagulação intravascular disseminada (CID) complica os disturbios que aceleram a coagulação e causa obstrução dos pequenos vasos sanguineos, necrose