cnidarios

Significado:
A palavra celenterado deriva do grego Koilos, que significa “compartimento”, “cavidade”, e entheron, que diz respeito a “intestino”. A palavra cnidário deriva do grego Knidos e significa “urticante”, “que queima”. Pertencem ao filo Cnidaria e podem apresentar-se sobre duas formas: pólipos ou medusas.
Exemplares:
Coral
Medusa
Caravela
Hidra
Habitat e relações ecológicas:
Vivem no mar e algumas hidras são de água doce. Extraem seus alimentos de várias formas inclusive através de simbiose com microalgas, onde estas também contribuem na construção dos esqueletos calcários dos corais que são responsáveis pela construção de recifes.
O Bernardo-Eremita é um crustáceo cuja principal característica é a de possuir a região abdominal. Este crustáceo ao atingir a fase adulta, procura uma concha de molusco abandonada, e instala-se dentro desta. De certa forma o crustáceo permanece protegido. Entretanto, alguns predadores, ainda assim conseguem retirá-lo de dentro da concha. Como todos os cnidários, a anêmona do mar é dotada de estruturas que liberam substâncias urticantes com a finalidade de defender-se. A associação beneficia tanto a anêmona quanto o Bernardo: o Bernardo consegue proteção quando uma anêmona se instala sobre sua concha (emprestada), pois nenhum predador chega perto. Já a anêmona beneficia-se porque seu “cardápio” alimentar melhora bastante na concha do Bernardo.
Funcionamento de um cnidoblasto:

Aquisições evolutivas do grupo:
Os cnidários foram os primeiros animais da escala evolutiva a apresentar uma cavidade digestiva, na qual parte do alimento é digerido por enzimas. Eles também foram os primeiros animais a apresentar células nervosas e sensoriais, ausentes no grupo dos poríferos.
Importância ecológica:
São extremamente importantes para o ecossistema, pois servem de abrigo para espécies menores e formam as barreiras de corais, que são grandes indicadores de ataque ao meio ambiente.