Clonagem terapeutica

A Clonagem Terapêutica é um procedimento cujas etapas iniciais são idênticas à clonagem para fins reprodutivos mas que difere no fato da blástula (segundo estado de desenvolvimento do embrião) não ser introduzida no útero: esta é utilizada em laboratório para a produção de células estaminais a fim de produzir tecidos ou órgãos para transplante.
É a produção de um embrião através de uma célula cujo núcleo foi transferido para um óvulo sem núcleo, visando a produção de tecidos diferenciados. Ao contrário da clonagem reprodutiva (através da qual foi obtida a ovelha Dolly e tantos outros clones animais), a clonagem terapêutica forma as células embrionárias em laboratório e o trabalho encerra-se aí, sem colocar este embrião para se desenvolver num útero. Embora se chame embrião, esta produção em laboratório nada mais é do que um óvulo que começa a divisão celular. Não sendo colocado num útero, não dará origem a um bebé, por exemplo, no caso de humanos.
Esta técnica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para fins médicos como por exemplo o transplante. As células embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser usadas para formar diferentes tecidos. Podem ser utilizadas no intuito de restaurar a função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a defeito gene/genético (ex: neurónio/doenças neurológicas, diabetes, coração/problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, lesões da coluna cervical e sangue/doenças sanguíneas etc…). Assim, esta técnica viria a substituir os transplantes e teria a vantagem de não necessitar de tratamentos do transplantado para evitar a rejeição, no caso de o clone ser obtido a partir do organismo do doente.
As células embrionárias adultas não possuem essa capacidade de se transformarem em qualquer tecido. As células musculares vão