Classificação biologica

Quando nos deparamos com uma grande variedade de objetos ao nosso redor, temos a tendência de reunir em grupos aqueles que consideramos semelhantes, classificando-os.
Isso as torna mais fáceis de serem
Em qualquer sistema de classificação são usados determinados critérios.
Mas no caso da Ciência, não é aconselhável a existência de muitos sistemas diferentes de classificação.
Isso tornaria muito difícil a “comunicação” entre cientistas.
A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existentes.
- Os grupos básicos de Linnaeus
A primeira tentativa conhecida de classificação foi feita pelo filósofo grego Aristóteles (384- 322 a.C.).
Ele dividia os animais em dois grandes grupos: os com sangue e os sem sangue.
Teofrasto, um discípulo de Aristóteles, descreveu todas as plantas conhecidas no seu tempo: ao classificar as plantas, um dos critérios utilizados foi o tamanho; ele as dividia em árvores, arbustos, subarbustos e ervas.
Estas primeiras classificações eram consideradas artificiais, pois utilizavam critérios que não refletiam as possíveis relações de parentesco entre os seres vivos.
Hoje em dia classificações são naturais, pois procuram agrupar os seres vivos de acordo com o maior número possível de semelhanças, tentando estabelecer relações de parentesco evolutivo entre os mesmos.
Um grande marco na classificação dos seres vivos foi estabelecido pelo Naturalista e Médico sueco Linnaeus (lê-se Linô).
Linnaeus desenvolveu um sistema de categorias hierárquicas que, com algumas modificações, é usada hoje.
No entanto, ele não levou em conta as relações de parentesco evolutivo entre seres vivos, pois acreditava que as espécies existentes na Terra tinham sido criadas uma a uma por Deus e que, desde o instante da criação até então, elas teriam permanecido sem qualquer alteração. Esse princípio da imutabilidade, denominado fixismo, era crença generalizada entre os naturalistas da época de Linnaeus,