Ciênciaxsenso comum

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Estabelece discussões (Thomas Kuhn e Karl Popper) sobre revolução científica. Destaca a importância da ciência na busca por respostas e diferentes interpretações das pessoas sobre o que é mito ou verdade. Aborda dependência nas relações entre senso comum e ciência.
Na visão de Popper, a ciência sempre tenta encontrar respostas de um determinado assunto buscando falhas em sua teoria, no qual uma proposição para ser científica, deve ser falseável. Kuhn defende que a ciência renova-se através da revolução científica em determinados períodos, pois esta deve sempre buscar aperfeiçoamento, substituindo velhos conceitos por respostas ou concepções atuais, em pró de uma melhor “explicação”.
Senso comum pode ser definido como interpretações de um determinado indivíduo sobre um determinado assunto sem embasamento científico, sem saber exatamente o significado, se são verdadeiros ou apenas provisórios. No meio científico, os conhecimentos também podem ser parciais, mas podem mudar de função através de novas pesquisas ao decorrer do tempo. Podemos citar um exemplo do texto que diz assim: “o sol parece girar ao redor da terra, e esta não se move, essa é a “[...] maneira como olhamos e vemos o Sol indo de um lado para o outro da Terra”. Isso serviria como senso comum. Por isso existem as pesquisas, servindo para conduzir “[...] nosso pensamento para a conclusão de que é a Terra que gira em torno do Sol, embora não pareça assim (conhecimento científico)”.
Com base no assunto abordado e estudado, ciência e senso comum estão interligados, sendo que um complementa o outro, embora haja diferenças consideráveis. Uma pesquisa precisa iniciar através de uma hipótese levantada, iniciando-se no senso comum. Porém, acaba diferenciando-se do conhecimento científico através de princípios e metodologias que este possui para tranformá-la e legitimá-la.

Pergunta:
A ciência seria apenas um “senso comum organizado”?

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