Citologia bacteriana
MORFOLOGIA E CITOLOGIA BACTERIANA
1. SISTEMÁTICA BACTERIANA - TAXONOMIA
Os microrganismos, situados por HAECKEL (1886), em um terceiro reino – PROTISTA, podem ser enquadrados segundo BIER (1984), entre os seres vivos na seguinte classificação:
1.1. Organismos multicelulares com diferenciação tissular
1.1.1. Reino Vegetal – Clorofilados
1.1.2. Reino Animal – Aclorofilados
2.2. Organismos unicelulares ou multiceculares sem diferenciação celular
2.2.1. Protozoários (Protozoa)
2.2.2. Fungos, Cogumelos (Eumycetes)
2.2.3. Bactérias (Schizomycetes)
2.2.4. Vírus (Virales)
3. NOMENCLATURA
Segundo LINEAU (1753), subordinado às regras internacionais de nomenclatura botânica.
3.1. Deve ser binomial para as espécies.
3.2. Gênero: substantivo latino nominativo e singular e escrito com letra maiúscula.
3.3. Espécie: palavra latina escrita com letra minúscula.
3.4. Em letra diferente do restante do texto ou grifado.
4. MORFOLOGIA BACTERIANA
As células bacterianas são caracterizadas morfologicamente pelo seu tamanho, forma e arranjo.
4.1) Tamanho
- variam de 0,3 por 0,8 (m até 10 por 25 (m. - as espécies de maior interesse médico medem entre 0,5 a 1,0 (m por 2 a 5 (m.
4.2) Forma e arranjo
4.2.1) Formas de cocos (esféricas): grupo mais homogêneo em relação a tamanho sendo células menores (0,8-1,0 (m). Os cocos tomam denominações diferentes de acordo com o seu arranjo:
- Diplococos: cocos agrupados aos pares. Ex: Neisseria meningitides (meningococo).
- Tétrades: agrupamentos de quatro cocos.
- Sarcina: agrupamentos de oito cocos em forma cúbica. Ex: espécie Sarcina.
- Estreptococos: cocos agrupados em cadeias. Ex: Streptococcus salivarius, Streptococcus pneumoniae (pneumococo). Streptococcus mutans.
- Estafilococos: cocos em grupos irregulares, lembrando cachos de uva. Ex: Staphylococcus aureus.
- Micrococos: cocos que se separam