Circuitos Combinacionais

1.0 Introdução
O processo de utilização de luz solar para produzir corrente elétrica foi descoberto por Edmond Becquerel em 1839, porem levou mais de um século para que fosse totalmente compreendido. Cientistas eventualmente descobriram que o efeito fotoelétrico, ou fotovoltaico (FV) fazia com que determinados matérias convertessem energia luminosa em energia elétrica em nível atômico.
O termo Fotovoltaico começou a ser usado na década de 1890, e tem duas partes: foto, derivada da palavra grega luz, e volt, relacionada a tensão elétrica. Assim fotovoltaico pode ser literalmente trazido como luz-eletricidade. E é isso que os materiais e dispositivos fotovoltaicos fazem: converter energia luminosa em energia elétrica através do efeito fotoelétrico.
As células FV individuais soa dispositivos gerados de energia feitos de materiais semicondutores. Existem células FV de diversos tamanhos e formatos – algumas são menos do que um selo postal, outras são bem maiores. Elas são muitas vezes ligadas em conjunto para criar módulos FV que podem ter vários metros de comprimento e alguns metros de largura. Os módulos, por sua vez, podem ser combinados e conectados para criar conjuntos FV de diferentes tamanhos e capacidades de geram de energia.
Para gerar um campo elétrico interno em uma celular fotovoltaica, duas camadas de materiais semicondutores relativamente diferentes são colocadas em contato uma com a outra. A primeira camada é de um semicondutor negativo,chamado “tipo n” e a segunda camada é de um semicondutor positivo, chamado “tipo p”. O semicondutor “tipo n” possui excesso de elétrons, ou seja, carga elétrica negativa. O semicondutor “tipo p” possui falta de elétrons, denominados buracos ou lacunas, carga elétrica positiva.
Os semicondutor mais usado é o silício. Seus átomos se caracterizam por possuírem quatro elétrons que se ligam aos vizinhos, formando assim uma rede cristalina. Se forem introduzidos em um silício puro atamos de boro de uma lado e de outros