Circe of life

Através das estações nos é mostrado o ciclo da vida, no qual é percebida por um início e um fim, ou simplesmente pela representatividade da vida em si. Representatividade esta que é transmitida pelo cotidiano, por meio de simples atos como, andar, brincar, sentar, correr, abraçar, dentre outros, imagens simbólicas como um homem ser "atacado" por bebês, bem como a representação por figuras mais abstratas, que transmite sensações, por vezes, de difícil entendimento, que perpassa do simples ao complexo, assim como do complexo ao simples, no qual o ciclo da vida está inserido. A proposta do início e do fim dentro do ciclo da vida poderia ser, de certa maneira, então, o ato de nos permitir experienciar nosso próprio crecimento, ponto esse, que parece ser a natureza do jogo da evolução, da jornada de uma vida.
Aqui a jornada de uma vida é sentida e apresentada por diferentes maneiras. Do amanhecer da vida representada pelo sublime, ao fim dela representada pela morte, em que uma passagem de direção trasmite o estar vivo para o ser morto, o caminho que todos irão atravessar, e o caminho que mais uma vez se reiniciará. Durante tal jornada, que se parece mais um círculo, está inserido, de certa forma, a eternidade em sua harmonia e desarmonia, as relações entre homem e mulher, adultos e crianças, os vários estados da condição humana. o medo não está fora deste círculo. em certos momentos sente-se o incerto, os anceios, a luta do homem pela existência, a tentativa de aproximação do espiritual e o divino, o caminho do berço até o túmulo.
Neste cíclo da vida as esculturas, por meio de sua nudez, trasnmitem certos momentos de segurança, como se não houvesse nada a se esconder, nada do que se envergonhar. Até mesmo as esculturas representando pessoas sem ação e sem vivência, elas acompanham o rumo das mudanças do tempo e sofre impactos com o mesmo. Tais momentos também fazem parte do movimento da vida, a realidade de cada indivíduo, os detalhes de como a natureza afeta cada um