Cinco filósofos

NICOLAU COPÉRNICO (1473 – 1543)

Num livro chamado “Sobre a Revolução dos Corpos Celestes”, Copérnico propôs que o Sol, e não a Terra, seria o centro do Sistema Solar.
Ele parte do princípio pitagórico-platônico, usando da Matemática. Com isso ele defronta com o sistema aristotélico-ptolomaico. Existem, portanto, três idéias incorretas que atrasaram o desenvolvimento da astronomia moderna desde o tempo de Aristóteles até os séculos XVI e XVII:
1) A idéia de que a Terra é o centro do universo, limitado pela esfera das estrelas fixas;
2) O idéia do movimento circular uniforme nos céus, diferente do mundo sublunar, que é um movimento retilíneo acelerado, de queda em direção da Terra;
3) O pressuposto de que os céus eram feitos de uma substância perfeita e inalterável não existente na Terra.
Copérnico desafiou o primeiro pressuposto e conservou o segundo. Podemos notar ainda que modelo de Copérnico implicava questões relacionadas com o terceiro pressuposto. Uma vez que a Terra é só mais um planeta, o terceiro a contar do Sol, era natural que os restantes fossem feitos da mesma matéria que encontramos na Terra.
Esse sistema era aceito com descrição verdadeira, mesmo porque estava enquadrada no pressuposto de que Deus colocara o Universo em função do Homem. A complexidade deste sistema platônico fez Copérnico buscar no heliocentrismo a solução que explicasse de forma mais simples os fenômenos astronômicos dada a sua visão platônica.
Copérnico definiu o seguinte:
1) O mundo deve ser esférico, como também a Terra; com a água a terra forma uma única esfera; o movimento dos corpos é circular e uniforme; a Terra gira em torno de seu centro e eixo do Sol. O Sol estaria no centro do universo; os planetas circundariam o Sol por esferas cristalinas.
2) O mundo de Copérnico não é um universo infinito, mas ainda é fechado.
O dado mais importante de Copérnico é que, depois dele, os astrônomos passaram a viver em um mundo diferente, com uma nova tradição de pensamento