Cimentaçáo de poços

II- Bacia contexto de intracratónico e de uplift
A origem destas bacias está ligada de forma geral a reactivação das falhas e a aceleração da subsidência (controladas por falhas), e apresentam taxas de subsidência variando de 5-10m/Ma até 25-100/Ma, interrompidas por períodos de inversão e redistribuição de sedimentos.
As bacias do Okavango e Baixa de Cassanje, estão ligados a reactivação das falhas após a colisão das margens oeste africana e este brasiliana, e o processo do levantamento (uplift) do continente africano, que permitiu criação fossas tectónicas (graben).

A) Bacia de Baixa de Cassanje Bacia de Baixa de Cassanje é Localizada na depressão continental a oeste do planalto de Malange e ao longo do eixo do Quela, Bangala, Bondo, Muginga e Mangado, todos situados ao longo do curso do rio Cuango. Nesta bacia afloram as formações das idades Carbónico, Pérmico, Triássico e Eoceno-Pliocénico. Estratigrafia
Na bacia de Baixa de Cassanje afloram dois supergrupos sobre o embasamento: o supergrupo Karroo e supergrupo Kalahari. Os depósitos do supergrupo Karroo foram atribuídos ao grupo Lutõe (Carbónico-Pérmico) e o grupo Cassanje (Pérmico-Triássico).
1- Grupo Lutõe, localmente aflora nas margens do vale Lui e ao longo dos seus afluentes Lutóa e Bal. As rochas do Lutõe têm ocorrência sub-horizontal preenchendo o fundo do graben de Cassanje. Na base, ocorrem tilitos avermelhados conglomeráticos, com intercalações de grés e xistos argilosos, observam-se blocos (até 2.2m) conglomerados de arcaico e proterozóico (granito, xistos e gneisse). A parte superior é constituída por greses ferruginosos avermelhados grosseiros.
2- Grupo Cassanje, ocorre concordantemente sobre os depósitos do grupo Lutõe ou assenta em discordância sobre as rochas pré-câmbricas nos locais onde as rochas do Lutõe não existem. Este grupo é constituído por grés de cores variadas de granulometria fina com fosseis de peixes, grés quartzosos e calcários de cores claras com fosseis de