ciencias

Período:1º

Disciplina: Ciências Naturais

Nº.

Data: outubro 2014

GRUPO I
1. Lê atentamente o texto.
Morrem menos crianças no mundo mas é preciso fazer mais
O relatório da Unicef, publicado numa edição especial da revista britânica The Lancet, revela que, em 2007, morreram 9,2 milhões de crianças com menos de cinco anos. O relatório da Unicef (…) mostra que o total mundial registou uma queda na ordem dos 27 por cento desde 1990 e que esta redução atinge os 50 por cento em algumas regiões. Mas, apesar da melhoria, a realidade está ainda longe de corresponder ao desejado. (…)
Em 2006 a mortalidade infantil passou, pela primeira vez, para um número abaixo da fasquia dos dez milhões quando em 1990 rondava os 13 milhões. Os números mais actuais, relativos ao ano de 2007, mostram agora que as mortes continuam a diminuir. Se tivermos em conta todo o planeta e o ano de 1990 como data de partida, regista-se uma queda de 27 por cento. Há 18 anos estávamos perante 93 óbitos em cada mil nascimentos e no ano passado o número baixou para as 68 mortes. Porém, esta redução não será suficiente para fazer atingir os objectivos para 2015 definidos pela Unicef que pretendia uma diminuição na ordem dos 67 por cento no período entre 1990 e 2015.
Na The Lancet, os investigadores declaram: “Foram feitos progressos substanciais mas o avanço é ainda muito insuficiente, particularmente na África sub-sahariana e no Sul da Ásia”. Para insistir na tendência da redução (desde 1960 há menos 60 por cento de mortes entre as crianças com menos de cinco anos) é preciso investir mais na melhoria das condições sanitárias, na nutrição e na prevenção do VIH, defendem os investigadores. Ann Veneman, responsável da Unicef, acrescenta: “Há a registar também melhorias em várias áreas dos cuidados primários de saúde como o incentivo à amamentação, imunização para o sarampo, suplementos de Vitamina A, o uso de redes próprias para a prevenção da malária e prevenção e