Ciencias e politicas

1924 palavras 8 páginas
Em seu livro “Ciências e Políticas” autor Max Weber, faz uma analise sobre os pontos de união e decisão entre os cientistas e políticos. Diante dessa contrariedade Weber expõe que os cientistas e políticos buscam estas profissões não pelo anseio de se trabalhar, e sim para se apoderar das contribuições estabelecidas pelo Estado. No entanto cientista acredita que ócio é produtivo, e que tudo aquilo estudado será de alguma forma benéfico para a sociedade que o custeia; no entanto o político não possui esta visão ilusória. Para o autor faz se necessária a não interferência de ambos em seus perímetros de atuação.
Referente ao primeiro ensaio - a ciência como vocação – nota se que Weber detém um publico selecionado, os jovens supostamente com vocação à ciência, que pretendem se devotar à pesquisa por amor. Percebe-se que há um diálogo implícito, compondo o texto, numa tentativa de romper uma visão idealizada, como também da presunção destes jovens e da pose irracional, então em voga na Alemanha.
No combate a ilusão, é evidente o esforço do autor em comprovar a eficácia do esclarecimento sociológico nos, mas variados campos da vida em sociedade, em especial a que dá conta de fenômenos subjetivos. A vocação para a ciência decorre de um processo de racionalização, que na sociedade moderna, é caracterizada pelo pluralismo de valores, opondo-se a religião, ciência, arte, e ética como potências ou "vocações" antagônicas. Esse modelo agora exposto esta explicito logo no inicio do ensaio, o autor faz um exame convencional, explicitando como ele entende os fatos sociais que levam a essa possível vocação cientifica devido as condições materiais.
Contrapondo as ilusões dos jovens à objetividade da prática social, Weber destaca uma série de dilemas da ocupação científica universitária (que para ele não se restringe às ciências naturais), numa descrição espantosamente atual: a dificuldade de conciliar duas capacidades distintas, a de professor e a de pesquisador; a necessidade

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