E ORTOPEDIA FACIAL
DISCIPLINA DE CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA
SUMÁRIO
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO À CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA................................ 3
CAPÍTULO II
ANÁLISE DE TWEED (1946)................................................................. 29
CAPÍTULO III
ANÁLISE DE STEINER(1953).............................................................. 40
CAPÍTULO IV
ANÁLISE LATERAL DE RICKETTS (1960)............................................. 50
CAPÍTULO V
ANÁLISE FRONTAL DE RICKETTS (1968)............................................ 76
CAPÍTULO VI
ANÁLISE DE JARABAK (1972)............................................................. 101
CAPÍTULO VIIANÁLISE DE VIGORITO (1974)........................................................... 135
CAPÍTULO VIII
ANÁLISE DE JACOBSON (1975).......................................................... 148
CAPÍTULO IX
ANÁLISE DE INTERLANDI (1977)....................................................... 152
CAPÍTULO X
ANÁLISE DE MC NAMARA(1984)........................................................ 156
CAPÍTULO XI
SOBREPOSIÇÕES CEFALOMÉTRICAS DE RICKETTS............................ 184
CAPÍTULO XII
RADIOGRAFIA DE MÃO E PUNHO........................................................ 191
CAPÍTULO XIII
ANÁLISE PADRÃO USP......................................................................... 201
CAPÍTULO XIVCEFALOGRAMA..................................................................................... 222
INTRODUÇÃO À CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA
I. INTRODUÇÃO A CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA
1. CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA
a.) CONCEITO
A cefalometria radiográfica é a mensuração de grandezas lineares e angulares, em radiografias da cabeça. Cefalo refere-se à cabeça,abrangendo ossos, dentes e tecidos moles; difere de craniometria, a qual restringe-se a medir ossos e dentes diretamente do crânio seco. A radiografia traz a vantagem de projetar toda a morfologia da cabeça em um só plano, facilitando a sua mensuração.
b.) HISTÓRICO
A cefalometria radiográfica tem seu marco inicial imediatamente após a descoberta dos raio X, por Wilhem Conrad Rontgen, em 1895.Ao nascer, herdava das artes da craniometria um valioso acervo de conhecimentos
Um ano mais tarde, Welcker, em 1896, recomendou as radiografias da cabeça para estudar o perfil ósseo em Berglund, em 1914, relacionou o perfil ósseo com o perfil tegumentar.
Pacini imobilizou a cabeça do paciente com ataduras de gase, tomou; radiografias com plano sagital paralelo à película radiográfica,usou a distância de dois metros entre a fonte geradora de raios X e a película.
Em 1922, este mesmo autor, publicou um artigo, onde transferiu para a radiografia pontos craniométricos usados na antropologia e estudou o desenvolvimento, classificação e desvios da normalidade na estrutura do crânio.
Carrea, em 1924, contribuiu significativamente ao obter nitidamente o perfil ósseo etegumentar, utilizando um fio de chumbo delineado nas tomadas radiográficas.
Hofrath (1931) utilizou um cefalostato de Korkhaus, ao qual introduziu modificações. Utilizou o plano de Frankfurt, insistindo na necessidade de assinalar o ângulo mandibular.
Broadbent, em 1931, utilizou um cefalostato de sua própria criação, de excelente qualidade e precisão, que basicamente vem sendo usado até osdias de hoje. Impôs definitivamente o método de mensuração em radiografias seriadas, que antes eram tomadas com cefalostatos imperfeitos e por isso questionadas quanto ao seu valor. Depois de Broadbent, passaram a ser consideradas imprescindíveis na observação do crescimento e na avaliação dos tratamentos ortodônticos. Por tudo isso Broadbent é considerado o pai da cefalometria radiográfica....