ciencai

Capítulo Um
Wilshire, 1812
Ainda sorrindo de algum absurdo, a srta. Catarina Chester e sua irmã entraram com os cavalos no pátio traseiro do estábulo atrás do número 18 da Paradise Road, afagando os pescoços reluzentes dos animais, esperando serem recebidas por cocheiros sorridentes ávidos para ajudá-las a desmontarem. Nesta manhã ensolarada, com a fumaça subindo das chaminés, o estábulo estava movimentado com os rapazes que limpavam a lama das rodas da pequena carruagem cor de café e bege, enquanto outro rapaz, vestindo um uniforme verde desconhecido, segurava as rédeas de um garanhão cinzento sob uma sombra mais afastada. Ninguém correu para recebê-las.
—O papai tem visitas — disse Sara.
—Esta é a carruagem da tia Amelie — disse Caterina, parando o cavalo. — Por que está coberta de lama? Joseph — ela chamou — o que é tudo isso?
Joseph baixou a vassoura que pingava e se virou, protegendo os olhos do sol.
— Desculpe, senhorita Chester. Eu não a ouvi chegar — disse ele, limpando as mãos no avental.
Ele se aproximou de Caterina para pegar as rédeas, mas ela jogou uma perna por cima da cela e pulou no chão antes que ele pudesse alcançá-la.
—Ajude a senhorita Sara — ela disse. — Quem saiu na carruagem?
—O senhor Harry — disse Joseph, conduzindo o cavalo de Sara. — Ele a pegou emprestada ontem à noite e...
—Pegou emprestada? Sem pedir? — zangada, ela olhou para a irmã. — Você sabia disso, Sara?
—Certamente, não. A tia Amelie a emprestou a você, não a Harry.
—E por que você não mencionou isso quando me trouxe os cavalos, esta manhã?
O cocheiro olhou constrangido para a carruagem imunda, piscando por conta do súbito apuro.
—Bem, porque achei que soubesse, senhorita Chester. O senhor Harry me disse que tinha permissão para usá-la e que eu a aprontasse rapidamente.
—Aprontasse para quê?
—Ele não disse para quê, senhorita. Mas seja o que for, acho que lady Elyot não teria gostado muito. Olhe só para isso, tudo sujo de lama. Estamos esfregando e tentando