Ciclo do café e capitalismo

1745 palavras 7 páginas
1.5 Arlindo Barbeitos e a poesia angolana

Inserto da Geração do Silêncio ou Geração de 70 pelas suas opções estéticas, apesar do seu caso divergente da situação de ghetto já acima referida, Arlindo Barbeitos afirmou-se como uma das vozes da nova poesia angolana mais original e inovadora, embora, como afirma, toda a poesia anterior feita em Angola e noutros pontos de África o tenha de alguma forma marcado;
Natural do Catete, província do Bengo, onde nasceu a 24 de Dezembro de 1940,
Arlindo Barbeitos tem-se destacado, além da carreira literária, na carreira universitária e intelectual 52 . Em 1975 foi um dos membros fundadores da União dos Escritores Angolanos e sua ligação aos ministérios da Educação e da Cultura permitiu-lhe a participação numa série de diversos eventos culturais em África, Europa e no Brasil.

A obra literária, pelo contrário, é bastante breve, composta por quatro livros de poesia53. Alguns dos seus poemas e estórias estão presentes em diversas antologias, manuais de ensino do Português em Angola e em Portugal e em traduções em países como Alemanha, Estados Unidos da América, França, Inglaterra, Itália, República da África do Sul, Rússia, entre outros.
Os seus livros de poesia foram recebidos, desde o início, com interesse e valorização pelos críticos e estudiosos da literatura angolana. Além das características temáticas e ideológicas, da relação com o tradicional e com o moderno, os estudiosos salientaram sempre os aspectos técnico-composicionais, destacando o seu papel como marco inaugural de uma nova poesia, ao lado dos nomes já mencionados, com elogios como os de Russel Hamilton, que escreveu, falando do primeiro livro de Arlindo Barbeitos: «pertence à literatura angolana de amanhã»54, valorizando de forma clara o surgimento do autor.

Apesar desta reacção entusiasta, poucos foram os especialistas que estudaram a sua poesia de modo aprofundado, limitando-se, por vezes, a breves referências no contexto da literatura angolana, em

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