ciber warefare

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Diante da complexidade do domínio cibernético, não é simples definir como se dá o estado de guerra no ciberespaço. O Departamento de Defesa dos governo dos Estados Unidos define o ciberespaço como “o ambiente teórico em que a informação digitalizada é comunicada através de redes de computadores”. (JENKINS, 2002, p.13). É o local de domínio global, no ambiente da informação, que consiste de interações vinculadas à tecnologia da informação, internet, redes de telecomunicação e sistemas de computadores. Operações e atuações no ciberespaço utilizam de todas as capacidades tecnológicas dos atores internacionais, com o objetivo inicial de interagir no ciberespaço e, em um segundo momento, outros domínios não virtuais.

No caso do “estado de guerra no ciberespaço” não se pode adotar o discurso da autoridade estatal para determinar a existência da guerra. Questiona-se, também, se metodologicamente a visão militar seria a abordagem correta da temática, uma vez que há um aumento dos atores atuantes no ciberespaço e a possibilidade deles também participarem da guerra cibernética. O FULANO DE TAL, acredita que a abordagem militar seja sim a correta para se discutir o estado de guerra no ciberespaço, mas que os princípios geográficos clássicos precisam ser abandonados, além de se adaptar os ditames de guerra do direito internacional, nesse novo domínio. Finalmente, entende-se que utilizar o termo “estado de guerra no ciberespaço” não é adotar uma visão somente militarista da questão, uma vez que é necessário explorar outras opções de controle da guerra, pois os sistemas estão ligados ao mesmo campo de batalha em que os Estados estão lutando.

As motivações para a existência de uma guerra cibernética são as mais variadas possíveis, sendo que a principal está na constante sobreposição de interesses dos atores nas redes relacionais da sociedade internacional. Tradicionalmente, vencia os embates internacionais aquele que possuía mais poder militar, mas hoje o poder de uma rede

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