Chuvas acidas

As actividades humanas como industrias, escapes de automóvel, queima de combustíveis fosseis, lançam para a atmosfera muitas toneladas de compostos tóxicos como óxidos de enxofre, de azoto e de carbono e partículas em suspensão (óxidos de enxofre e azotados) que vão para a atmosfera. A libertação de poluentes atmosféricos tem como consequência o aumento do efeito de estufa, que causa o aquecimento global da Terra, pode ainda provocar danos respiratórios, porque a qualidade do ar piora, contribui para o aumento do “buraco” da camada do ozono, pode ter consequências na economia e contribuir para o desaparecimento de espécies animais e vegetais). A chuva pode reagir com alguns poluentes atmosféricos, formando ácidos sulfúricos e nítricos, que baixam o pH normal da chuva formando chuva ácida (a chuva “normal” já é acida, o que acontece é que a chuva ácida tem o pH mais baixo do que a chuva “normal”). As chuvas ácidas são um sério perigo para o ambiente e para o ser humano, uma vez que as concentrações elevadas de óxidos de azoto na atmosfera provocam irritação das vias respiratórias afectando os seres vivos.

Figura 1: Esquema de produção das chuvas acidas

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Os países mais desenvolvidos do hemisfério norte são os principais produtores de dióxido de enxofre (SO2) e dióxido nítrico (NO2) . Existem fontes naturais de libertação de compostos tóxicos como as erupções vulcânicas, mas ocorrem de forma pontual, enquanto que as actividades humanas (como as indústrias) tendem a ocorrer de forma contínua, global e em maior quantidade. Quando as chuvas ácidas atingem a superfície terrestre ocorre a modificação de propriedades químicas dos solos e das águas, que vai provocar distúrbios ao nível das cadeias alimentares, de plantas e florestas, edifícios, monumentos, a morte da vida nos rios e lagos e a interferência na saúde pública. Até aos anos 60 a chuva ácida não parecia ser uma ameaça para as florestas. O primeiro indício apareceu nos Sudetos, uma cadeia de montanhas