CHUPADOR DE CANA

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A busca por uma verdade que copia fielmente a realidade é criticada negativamente, pelo escritor, pois, em sua concepção há uma grande diferença entre os objetos do conhecimento e a realidade material, dessa forma, tal busca, perde o sentido. Contudo, ele busca alertar que, isso não significa que há uma relação entre eles, até porque, o conhecimento atua e transforma a realidade material. Portanto, a verdade, é definida se as propostas para ele estiverem ligadas a uma teoria e paradigma, sendo assim, não é possível, ela ser definida se tais propostas saírem do contexto teórico e paradigmático. Quanto à questão do método, Boaventura, expressão as seguintes opiniões, de que, a obsessão pelo método se tornou algo gritante ultimamente, e que com o fim do movimento positivista tal questão euforizou-se no âmbito das ciências sociais. Com o fim do consenso positivista dois campos epistemológicos se formaram um campo desligado do positivismo (fenomenologia) e o outro ligado ao positivismo de uma forma mais radical (construtivismo racionalista). Para ambos os campos, o método, se tornou algo importantíssimo, gerando, para Boaventura, três conjuntos de resultados: o primeiro conjunto de resultado foi a distinção entre o objeto teórico e o empirista que levou a uma observação mediata; o segundo conjunto de resultado, foi um caminho para se chegar a verdade, ao conhecimento mais ardoroso, onde há um uso de tanto métodos qualitativos e métodos quantitativos e, logo, o uso de várias técnicas de investigação; o terceiro e último conjunto, dá se a questão da reflexividade, e de que a mesma, durante o tempo em que o positivismo perdurou, foi escondida pela objetividade, contudo, atualmente é o objetivismo que é escondido pela reflexividade.
Proposições teóricas e proposições observacionais
A reformulação desses dois termos, parte da afirmação de Boaventura, de que a distinção entre eles parte de uma questão de posição dos termos no contexto social e cultural da ciência, sendo

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