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— Na rua Argentina, por volta de 3h40, os ocupantes do
Volks começaram a fazer disparos contra a viatura, tendo os policiais reagido. Na rua Argentina, esquina com Alasca, o Volks bateu em um poste (...) Os ocupantes desceram do carro disparando. Todos os policiais usaram as armas diante da séria resistência oferecida pelos perseguidos. Os três elementos saíram feridos. Em seguida, chegava a Rota 17, que transportou os feridos para o Hospital das Clínicas, onde faleceram...
No Volks foram encontradas três porções de maconha. Na rua foram recolhidas três armas usadas pelos ocupantes do automóvel: um revólver calibre 32, sem marca e números aparentes, com quatro cápsulas deflagradas e duas intactas. Um revólver Rossi, calibre 22, número 23.175, com sete cápsulas deflagradas, e um revólver Rossi, calibre 22, número 594.324, com três cápsulas deflagradas e três intactas...Temos que agir rápido, muito rápido. Quanto mais demorar, maior pode ser o espancamento na delegacia. O ideal será levar um monte de parentes para fazer um escândalo se houver gritaria no xadrez. Mas não podemos avisar o pai do Negro Guerra. Ele é um alcoólatra, pode complicar ainda mais as coisas. A mãe do
Caolho também não pode saber, anda doente, frágil demais. O jeito é agir por nossa conta, botar em prática o velho plano.
Éramos cinco quando chegamos ao posto policial da vila São José, no bairro do Partenon, periferia de Porto Alegre. Metade ficou na esquina para não atrapalhar o plano. Três ficaram do lado de fora guardando nossas coisas. Eu e Manoel Luís entramos com medo de ficarmos presos também. Mas fingimos segurança. Ao chegar na sala de plantão encontramos Negro Guerra, sentado no banco de madeira, já com os olhos vermelhos de tanta porrada. Ao lado dele, Jorge Caolho está sendo pressionado pelo delegado. — Tu és ladrão safado. Confirma?
— Não sou!
— Então prova, safado. Prova que não é ladrão. Vira essa cara, me olhe de frente,

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