Cerâmica

Cerâmica Itaboraí
Após o beneficiamento do barro, é necessário um período de 24h de descanso, só então ele é levado por uma esteira transportadora para um compartimento chamado caixão, local este que abastece a maquina misturadora, lá o barro é misturado e umidificado e é removido materiais metálicos que possam vir junto ao barro. O barro misturado e umidificado é levado através de esteiras para o processo de laminação, saindo com 1.8 de espessura.
O barro laminado é levado, também por esteiras, ate a “maromba”, maquina responsável por dar forma ao material. Somente é necessário trocar uma peça, chamada poquilha, para mudar o formato do produto final: telhas, tijolo rustico e estrutural (processo de extrusão).
O produto já conformado é levado manualmente pra uma vagoneta, que é especifica para cada tipo de produto. Produtos defeituosos, são selecionados e posicionados na esteira para serem laminados mais uma vez.
As vagonetas são levadas pra secagem, podendo ou não utilizar a estufa fechada para acelerar o processo de acordo com a demanda do produto.
A estufa fechada e a aberta, reutiliza o calor gerado pelos fornos por meio de dutos de ar quente. Quando os fornos não estão ligados, a cerâmica utiliza uma fornalha (queimando resíduos de madeira). A secagem ao ambiente também é utilizada.
Após a secagem, o produto é levado ao forno para queima, onde a temperatura chega a 800º C. Existe uma variação de tempo de aquecimento, queima e resfriamento de acordo com o produto:

O inicio do processo é chamado de “esquente”, é utilizado lenha de eucalipto por fornecer um aquecimento mais lento. Esse tipo de aquecimento é muito importante para garantir a retirada do excesso de umidade do material e com isso evitar trincas. Este processo garante um aquecimento até 300°C, feito isso, é utilizado resíduos de madeiras (restos de obras, bobinas de madeiras caixotes e outros) para realizar a “queima”, onde a temperatura se eleva a 800°C. O processo de resfriamento