Centro histórico de ilhéus aula de campo

No dia 11 de junho de 2011, a turma do curso de História I (PARFOR) da UESC, saiu da Praça José Bastos, em Itabuna, às 8hs rumo à Ilhéus a participar da aula de campo promovida pela professora Anna Côgo, que ministra a disciplina Patrimônio Histórico e Cultural.

Chegamos à Avenida Soares Lopes, e o ônibus foi estacionado ao lado da Catedral de São Sebastião, onde a professora nos aguardava. Após as recomendações de não nos afastarmos do grupo, iniciamos a aula com uma foto da turma nas escadarias da bela catedral, situada à praça D. Eduardo.

Antes de adentrarmos a Catedral de São Sebastião a professora nos informou que no ano de 1927, no apagar das luzes do primeiro governo de Mário Pessoa, foi mandada demolir a capela de São Sebastião, para que fosse construída uma catedral em seu lugar. Vale ressaltar, que a construção da nova e majestosa catedral deu origem a muita discussão, no que se refere ao projeto e sua localização.

A catedral de Ilhéus fora projetada pelo arquiteto Salomão da Silveira, em estilo considerado eclético. Dom Frei Eduardo José Herberold, bispo recém-chegado, benzeu o terreno em 1931. Este imponente templo da igreja católica representou o sonho da comunidade ilheense por mais de trinta anos. Ela representa o sonho do bispo que iniciou as obras, D. Eduardo, que foi sepultado na própria igreja.

Considerada uma das mais bonitas igrejas do Estado, a Catedral de São Sebastião foi inaugurada em 1967 e reúne em sua fachada detalhes minuciosos do estilo neoclássico e, segundo nossa professora, um estilo eclético, como vitrais artísticos representando os Sacramentos, abóbadas e colunas. O exterior majestoso contrasta com o interior, bastante discreto e singelo. O tamanho da igreja impressiona. Ela tem, em sua abóbada principal, 48 metros de altura.

No que pese não poder ser considerada um primor de arquitetura, tem um enorme valor cultural, pelo que representa para a sociedade local e para a atividade