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PASSEATA.
Marcha defende legalização da maconha
Quem defende a legalização acredita que medida vai diminuir índices de violência no Brasil

Clemilson Campos/JC Imagem
Legalização e discussão do tema Cannabis sativas. Esse assunto mobilizou mais de mil pessoas, neste domingo, no Recife, na Marcha da Maconha, que saiu às 16h da Praça do Derby, área central, e chegou à Rua da Moeda, bairro do Recife, no início da noite. Durante o percurso, a polícia desviou o trajeto em razão da celebração de Pentecostes, festa promovida pela Igreja Católica no Pátio do Carmo. Luis Chagas, um dos organizadores da mobilização, lamentou o ocorrido, pois o trajeto havia sido alterado neste ano já para ganhar mais visibilidade.
No protesto, aqueles que defendiam o movimento disseram que a legalização pode diminuir os índices de violência no Brasil, principalmente em relação ao tráfico de drogas.
"Acredito que o governo precisa discutir mais o assunto com a sociedade. Sem colocar em prática políticas destrutivas, como os internamentos", afirmou a estudante de serviço social Ingrid Farias. Os dois principais temas levantados na Marcha foram a questão da internação compulsória para viciados e o uso terapêutico da maconha.
Pelo terceiro ano consecutivo na caminhada, o estudante Jhonatas Pascal, 20 anos, acredita que mobilizações em prol da maconha devem partir da juventude. “A planta é natural e sempre foi utilizada pelas mais diversas culturas e sociedades. Protestos como estes devem partir de nós, os jovens", afirmou.
Este ano, pela primeira vez, a bancada evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco não entrou com representação no Ministério Público do