Celeridade processual
O idoso desempenha importante papel social, eis que responsável pela perpetuação do conhecimento, da cultura, dos modos de cada povo: é um elo entre o conquistado/adquirido e o porvir/descobrir, estabilizando, por esse modo, a sociedade e permitindo a sua coesão. A psicologia junguiana simboliza o idoso pelo arquétipo do velho sábio, em representação à imagem cristalizada de que idade evolve conhecimento de vida e experiência nos meandros da realidade.
Idade não é critério de discriminação nem condição para atuação dos atos da vida civil, salvo disposições adversas e extremas apontadas pelo legislador ordinário. Nesse sentido aponta ALMEIDA [01]:
"A velhice não torna um ser humano menos cidadão que outro, ou menos importante para a sociedade, a experiência galgada pela vivência é algo que não se aprende nos bancos universitários, algo que não se alcança com o vigor físico. Garantir dignidade aos idosos é ao menos tempo humanístico e egoístico. Humanístico porque a humanidade tem muito a aprender com eles e necessita de sua experiência e egoístico porque só assim poderemos garantir dignidade para nós mesmos, porque os sobreviventes à adolescência certamente irão tornar-se idosos e, é este nosso futuro".
A família é a entidade nuclear da vida social, sem a qual não poderia ser concebida a existência de uma coexistência harmônica e cooperativa entre seres humanos. É na família que se constitui o primeiro ensaio para a adequação aos padrões, a formação política e valorativa do indivíduo e a consciência de mundo. O idoso, tal quais demais pessoas, está inserto no bojo familiar, sendo, por isso, fundamental no papel de mediação social. Com base nessas ponderações considera BRAGA [02]:
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