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857 palavras 4 páginas
IGUALDADE E OPORTUNIDADES
Igual dignidade, igualdade de direitos
Que sejam respeitados os direitos individuais, sociais e políticos da mulher em todas as nações - Intenção Geral do Santo Padre, confiada ao Apostolado da Oração, para Abril
1. Dignidade humana. O ponto de partida desta reflexão é o reconhecimento da igual dignidade de todos os seres humanos. Da rejeição desta igualdade originária brotam todas as formas de discriminação: em função do sexo, da cor, da raça, da religião, das opções políticas – é quase infindável a lista de «razões» capazes de levar à discriminação. No caso da mulher, o reconhecimento da sua dignidade de pessoa humana – igual em dignidade e, portanto, em direitos, ao homem – tem sido um doloroso caminho, percorrido com lentidão ao longo de séculos. Ainda hoje, são muitas as formas de discriminação que as mulheres enfrentam, mesmo quando já viram legalmente reconhecidos e afirmados os seus direitos: na família, no emprego, na política, na rua... a discriminação surge, ou pode surgir, de modo mais ou menos subtil, mas sempre detestável.

2. Caminhos equívocos. A luta pela afirmação da igual dignidade de homem e mulher e da igualdade de direitos é, não apenas legítima, mas também justa e eticamente inquestionável. Aqueles e aquelas que se empenham nesta luta merecem, pois, a gratidão das sociedades e de todas as pessoas de boa vontade. Convém, no entanto, não confundir planos. Uma coisa é afirmar a igual dignidade do homem e da mulher; outra bem diferente é negar a especificidade de cada um e a respectiva complementaridade. Uma coisa é empenhar-se para que a igualdade de direitos entre mulher e homem seja cultural e legalmente reconhecida; outra bem diferente é estabelecer «quotas» para a realização desta igualdade, como se tudo não passasse de uma questão de percentagens. Uma coisa é defender a liberdade de escolha do modo de vida por parte das mulheres; outra bem diferente é a opção por um feminismo totalitário, fundado na

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