Caverna

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A defesa alega que o crime seria passível do excludente de ilicitude/antijuricidade, porque as vítimas estavam em estado de necessidade. Atua em estado de necessidade e é amparado pelo excludente de ilicitude quem pratica o fato típico, para salvar de perigo atual, que não provocou voluntariamente, e que não haja outra forma de preservação, senão o sacrifício de outro bem jurídico de forma razoável.
O perigo, por mais que não tenha sido causado diretamente pelos acusados foi assumido quando entraram sem autorização na caverna. Foi dito que essa não é a questão. A entrada ilegal não vem ao caso. Ora, senhores, como assim não vem ao caso? Caso tivessem pedido permissão aos órgãos competentes, seria negado o acesso, tal caverna esta fechada a visitação e a tragédia teria sido evitada.
Quanto a não haver outra forma de preservação dos acusados. Eles poderiam, deveriam ter esperado que alguém falecesse. Esperaram, como a cara colega Camila citou, 2 dias para executarem Vicente. Dois dias! O ser humano pode viver muito mais que isso em casos de privação, mais ainda se beber a própria urina. Os danos causados por beber urina não poderiam ser maiores que ceifar uma vida, e ao contrário disso, seriam tratáveis e reversíveis. 95% da urina é água, e mesmo com 5% de substâncias indesejáveis prolongaria o tempo de vida dos réus, capacitando-os de esperar a ajuda. Existem relatos em que vitimas só sobreviveram porque ingeriram urina. Oito semanas pode o ser humano sobreviver sem comida. Eles estavam debilitados, feridos? Foram novamente omissos, pois todo explorador experiente leva consigo um kit primeiros socorros, que teria evitado o agravamento dos ferimentos. Gandhi por exemplo, já idoso, jejuou por 21 dias.
O código penal, em artigo 188 inciso II , diz: o ato será legitimo somente quando as circunstancias o tornam absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo”. Como demonstrado o ato poderia sim ser evitado. O sacrifício

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